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Chama-se espelho esférico o que tem a forma de uma calota
esférica, isto é, quando sua superfície refletora é parte de uma
superfície esférica. Pode ser côncavo ou convexo, conforme a
superfície refletora seja a interna (voltada para o centro da esfera) ou a
externa. Os espelhos esféricos atuam como lentes, podendo aumentar ou
diminuir o tamanho das imagens. Os raios de luz do Sol são paralelos,
fazendo a luz solar incidir num espelho côncavo, os raios refletidos se
concentram num ponto, e o ponto onde se concentram esses raios se chama
foco do espelho. Se, inversamente, colocarmos no foco uma fonte luminosa
de pequenas dimensões, por exemplo: uma vela ou uma pequena lâmpada
elétrica, os raios enviados e refletidos no espelho, formam um feixe
paralelo. Utiliza-se esta propriedade nos faróis de carros, ou mesmo nas
lanternas, para se obter um feixe luminoso visível a grande
distância. Os espelhos côncavos são também utilizados nos telescópios,
permitindo-nos observar (ou fotografar) estrelas e galáxias. Uma colher
é um espelho curvo rudimentar. Mesmo não sendo lisa e polida como um
espelho verdadeiro, ela nos envia as imagens dos objetos que se refletem
em sua superfície. Vamos, por exemplo, observar nosso rosto refletido numa
colher. Se olharmos para a face convexa (o lado externo) da colher, a
imagem refletida aparecerá direita, mas reduzida. Os espelhos
convexos conseguem concentrar em pouco espaço uma cena bastante
ampla. Eles são, por isso, utilizados como retrovisores em automóveis. Às
vezes, são também instalados em ruas curvas e muito estreitas, onde há
pouca visibilidade.
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